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Em defesa da autêntica Gnose dos Mundos Internos

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DROGAS, ALCOOLISMO E CHÁS PSICOTRÓPICOS

 

“Muitos querem escapar de si mesmos por meio das drogas ou do álcool, mas, na verdade, não apenas não conseguem escapar, mas, o que é pior, ficam presos no inferno do vício”. V.M. Samael Aun Weor

 

DROGAS

 

As drogas são, sem dúvida, um dos grandes flagelos da humanidade. É um fator que leva à degradação do ser humano, prejudicando-o a si, bem como aos que o cercam.

O V.M. Rabolu enfatiza o dano que as drogas causam à consciência e aos diferentes órgãos:

 

"Se formos ao corpo mental e examinarmos o cérebro de um viciado em drogas, o tecido cerebral do corpo mental está totalmente destruído; abrem-se fendas e ele apodrece, destruindo-se, e o resultado é a repercussão na parte física, em que a pessoa se desequilibra e comete barbaridades por causa do desequilíbrio mental, por causa da ruptura do corpo mental. E mais grave ainda é que, se formos para o Mundo Causal, a Essência sofre as consequências das drogas porque está em um estado de adormecimento profundo, anda como um bêbado, e já quer cair ao solo. É assim que se vê a Essência de um viciado em drogas. Portanto, observe não apenas o dano tridimensional, mas também internamente a destruição que as drogas causam em uma pessoa que as consome. Isso é sério.

Há muitas pessoas no Movimento Gnóstico que passaram por essa experiência com drogas. Essas pessoas levarão muito mais tempo para despertar a consciência, até que, por meio da mesma energia, vai curando, pouco a pouco, todas essas atrocidades que as drogas fizeram dentro de si mesmas; são danos nos corpos internos.”  V.M. Rabolu

 

“Sem dúvida, as drogas aniquilam os raios alfa, então, inquestionavelmente, a conexão intrínseca entre a mente e o cérebro é perdida; isso, de fato, resulta em fracasso total.”  V.M. Samael Aun Weor

 

O mundo mudou ostensivamente para o mal e com o mal. Há algumas décadas, comprar e consumir drogas, era um desafio, tudo era escondido e secreto. Na atualidade, compra-se drogas pela internet, geralmente através de grupos de redes sociais, com entrega à domicílio. Absurdamente no mundo de hoje, vimos de forma escancarada e em plena luz do dia, nas cidades, homens, mulheres, jovens e velhos, preparando e consumindo maconha, com certa tolerância da comunidade ou talvez por razão deste delito ser normalizado, tornando-se comum.

 

Obviamente que o consumo de drogas não se limita à maconha e sim se estende por diversos tipos de narcóticos com efeitos ainda piores e destrutivos, como a cocaína, o crack, a heroína etc. Neste caso não há diferença entre patrão e empregado, universitário ou analfabeto, o acesso é facilitado de forma igual para todos. Nem o valor ou o preço são obstáculos para o consumo de drogas “pesadas”, pois, há muita opção e ofertas diversas.

 

A convivência muitas vezes, com àqueles viciados que estão no mundo corporativo, com cargos de chefias ou mando, nem sempre é fácil. Tudo isso acaba por interferir diretamente em seus subordinados e na cadeia produtiva de uma empresa, contaminando a todos com este estado mental, ao qual acionam molas psicológicas que motivam comportamentos abjetos, como reflexos de seu vício presentes nos níveis inconsciente, subconsciente e infra-consciente da mente.

 

Assim como no mundo do trabalho ou social existem inúmeras relações entre indivíduos, da mesma forma os “Eus” se relacionam com outros, seja para se nutrir sutilmente ou para fortalecer seus laços e manter a Essência ainda mais adormecida e condicionada.

 

“Cogumelos alucinógenos, pílulas, LSD, maconha, etc., etc., etc., etc., evidentemente intensificam a capacidade vibratória dos poderes subjetivos, mas é ostensivo que eles nunca poderiam provocar o despertar da Consciência.”  V.M. Samael Aun Weor

 

De uma "inocente droga recreativa”, como chamam a "maconha", hoje em dia, para uma droga potencialmente perigosa, há um passo demasiado pequeno. De modo que não existe drogas ou consumo seguro, em nenhuma circunstância, pois, é muito fácil deixarmos trair pela mente e cair pela tentação da busca por prazeres que possam cada vez mais nos satisfazer.

 

Necessitamos compreender que as drogas criam conexões com os mundos infra-dimensionais, que por sua vez permitem ou favorecem a criação ou o retorno de novos e variados "Eus". Estes fortalecem o círculo de vícios do adicto, com inúmeras combinações de consumo entorpecente, tornando a vida deste um carrossel do qual é quase impossível sair e mesmo quando conseguem por vontade própria, acabam na maioria das vezes retornando ao vício, devido as crises de abstinência, já que não eliminaram as causas de suas criações egóicas que aprisionaram e condicionaram sua consciência.

 

Estima-se que cerca uns 20% dos usuários de drogas pesadas conseguem se libertar do vício e nunca mais retornar.  Porém, esse número poderia ser maior se conhecem, o trabalho de eliminação do “Ego”.

 

 

ÁLCOOL

 

Quanto ao álcool, diferentemente das drogas comuns, possui características que permitem que seja consumido socialmente. Todavia, o conceito de “consumo social”, nem sempre é bem compreendido pela sociedade em geral. O fato é que mesmo que se consuma álcool somente em ocasiões de festas ou almoços familiares ou entre amigos, o excesso e a embriaguez ainda que fisicamente a curto prazo não cause mal aparente, é fato que este comportamento cria e alimenta diversos defeitos nos diversos departamentos da mente.  

 

Há também quem consuma álcool para os mais variados fins ou justificativas, como para abrir o apetite, para se refrescar no calor, para aliviar a tensão depois de um dia difícil de trabalho, para tratar alguma enfermidade etc...

 

Obviamente que nestes casos, mesmo que não haja embriaguez, há prejuízos para a saúde e para o psicológico, porque está se alimentando o vício do alcoolismo de forma lenta e muito perigosa.  

 

"Os átomos do inimigo secreto, semelhantes a frações microscópicas de vidro, com o passar do tempo e em meio a tanta melopeia, bebedeira ou embriaguez muito sutil e disfarçada, vão se incorporando às células vivas do organismo humano....

Assim, bem sabem os divinos e os humanos que o demônio Algol se apodera do corpo humano de forma muito astuta e lenta, até que, por fim, um dia qualquer, nos precipita no abismo da bebedeira e da loucura".  V.M. Samael Aun Weor

 

Nós, gnósticos podemos e devemos ser equilibrados frente esta questão do álcool e nossos compromissos sociais. Como nos orientaram os mestres, muitas vezes, o caminho para não sermos apontados como fanáticos ou fazermos inimigos é agirmos de forma sábia e de acordo com a lei. Não há elemento pior do que aquele que cai no fanatismo extremo. Há circunstâncias que se é preciso enganar o demônio, desde que não tenhamos problemas com vícios nenhum e possuímos este autocontrole.  A lei permite que consumamos em um evento social até três taças de vinho ou licor ou três copinhos de cerveja ou ainda, talvez, três tragos de aguardente... Obviamente que nestes casos, a individualidade conta muito, porque cada organismo reage ao álcool de maneira diferente. Pois, o tempo e o processo de metabolismo do álcool no sangue variam de acordo com o peso, altura, idade etc... Depende também se o consumo se faz antes, durante ou depois das refeições.  Assim, as pausas entre uma dose e outra devem ser observadas levando em consideração estas particularidades, pois, não se pode deixar a bebida nos embriagar.

 

 

RELATO DE EXPERIÊNCIA

 

A seguir, a história de um estudante gnóstico que se envolveu com drogas e depois conseguiu se libertar:

 

"O eu da psicologia, a primeira vez que teve a oportunidade de fumar maconha, sentiu dentro de si como se alguém ou algo entrasse em seu corpo... foi uma experiência única, seus sentidos se aguçaram, sentiu até a mais leve nota musical, seus olhos perceberam novas cores e sua mente... sua mente o levou a novos mundos, bastava ler um parágrafo de alguma obra do Mestre, para ficar extasiado, infelizmente, todas essas faculdades que a droga desperta. São simples elocubrações, que a mente toma como certas sem ter experimentado nenhuma delas".

 

Nosso amigo começou com drogas leves, mas depois vieram outras, separadas ou em conjunto, desde fumar, tomar pílulas, até cheirar cocaína (chamada no espanhol de caspa do diabo) e, para isso, os personagens daquele antro de rufiões se revezavam para dar vazão a seus caprichos....

 

Em seus primórdios, alguém lhe disse que ele era um fumante medíocre, “feriu seu ORGULHO” e ele se tornou um especialista... Quando não tinha dinheiro, seus ‘Eus’ do ROUBO faziam o que podiam para obter seu sustento... O “Eu” da MENTIRA se exibia contando histórias ou enganando aqueles que podiam lhe dar dinheiro para continuar festejando. A IRA, implacável, surgia quando não havia... A PREGUIÇA, imóvel após um dia de folia... O apetite insaciável (a GULA) característica após uma “viagem”, a alimentação intempestiva ou excessiva, traz mais consequências negativas somadas ao desequilíbrio da máquina humana pela ingestão das Drogas, etc.

 

Algumas drogas estão relacionadas a outros círculos infernais, a cocaína, por exemplo, está ligada ao LUXÚRIA, à PORNOGRAFIA e a outras atrocidades. Seria difícil detalhar, em um simples texto, o que está relacionado a esse assunto, apenas uma pincelada para exemplificar.

 

Nosso amigo, cansado desta vida e vendo que o trem da Gnose estava partindo sem retorno, pediu ajuda à família, aos amigos, aos conhecidos nas redes sociais, até mesmo àqueles que mais conhecia, mas não teve resposta. Embora seja verdade que o trabalho é individual, e que cada um deve enfrentar suas próprias criações, esse amigo, clamou por ajuda, do fundo de seu coração, do fundo de sua alma. Hoje, graças à Gnose, pode-se dizer que nosso amigo tomou o caminho, para não voltar a pisar nesses abismos escuros.

 

 

O CAMINHO PARA A MUDANÇA

 

Necessitamos compreender que caminho para se livrar do vício das drogas depende principalmente de nossa vontade e depois da compreensão e aceitação de que sozinhos dificilmente lograremos êxito nesta luta.

 

Obviamente que “agarrar o touro pelos chifres”, com a mente em um estado já de desequilíbrio e o corpo dependente de substâncias químicas, tornará este caminho muito mais difícil ou quase impossível.

 

Aconselha-se neste caso a internação em clínicas de recuperação e até mesmo terapias; e ajuda psicológica de profissionais competentes.  

 

Neste tempo, com um período de certa lucidez, iremos traçando os planos e as estratégias para que num segundo passo, na volta a convivência com os nossos familiares mudemos hábitos e comportamentos. Neste caso a mudança dos círculos de amizades e a convivência com adictos, ainda que por redes sociais, devem ser evitadas totalmente, bem como festas e encontros, com bebidas alcoólicas.

 

Por último, passado a fase de readaptação mental e física, iniciamos nosso processo de morte de todos os detalhes que alimentam o vício das drogas ou do álcool.

Assim direcionamos a atenção para o que está se movendo dentro de nós, observando como o ego age nos pensamentos, emoções e atos. Desta maneira os pegamos, lançando luz sobre eles, com os olhos da “auto-observação”, no momento que surgem e, imediatamente pedimos à Nossa Mãe Divina que os elimine, antes mesmo que comecem a agir com toda a força em nossa mente. Se pede com muita FÉ: MINHA MÃE, RETIRA DE MIM ESSE DEFEITO, DESINTREGA-O! Assim, com força no verbo.

 

Este trabalho é sobre os detalhes que alimentam os egos maiores e mais fortes, neste caso, do centro instintivo, relacionado aos desejos inferiores que nos levam aos vícios.  Obviamente, que com a ajuda superior de nossa Mãe, cuja principal missão é esta, trabalhando de momento a momento, vamos morrendo e derrubando os "Eus" ou o “Ego” com toda sua legião.

 

Felizmente temos esse Farol nessas águas agitadas da vida. Pedi e lhe será dado! Bate e a porta lhe será aberta!

 

É importante nos atentarmos também que neste trabalho de morte aos "Eus dos vícios”, não devemos baixar a guarda, porque, em princípio, ele pode estar oculto e nos fazer acreditar que já está sob controle, mas pode renascer como a fênix das profundezas do subconsciente, com muito mais força e também de forma muito sutil.  

 

Devemos nos preparar como o soldado na época de guerra, para os momentos que podem ser gatilhos ou botões psicológicos para acionar os desejos que podem nos levar novamente à tentação e a recaída no vício. Especialmente em situações difíceis, de solidão, de tristeza e sensações de vazio e frieza interior... assim se nos identificamos com estes momentos, damos vida à pensamentos, emoções e impulsos que muitas vezes passam despercebidos, mas quando nos damos conta, pode ser tarde e uma queda e volta aos vícios pode ser inevitável.

 

Obviamente, que além de todas as orientações sobre este trabalho de saída das drogas ou do álcool pode e deve ser acrescida de outras estratégias que muito pode nos favorecer nesta luta.

 

Referimo-nos ao acréscimo de novos e bons hábitos em substituição aos nossos maus costumes e comportamento. Porque a mente precisa ter uma nova recompensa de prazer. Não se pode deixar este vácuo.

 

Neste caso o caminho depende da inspiração e o dom de cada um, mas, há casos que esta mudança vem a ser a pintura, outros o artesanato, mas o ideal e mais fácil, seria uma atividade esportiva, seja aeróbica ou anaeróbica. Há quem opte por corridas, caminhadas ou ciclismo, mas a musculação em academias seria o ideal. Pois, na musculação se libera diversos tipos de hormônios, de prazer, de alegria, de sensações que aos poucos se transformam em prazer para mente.

 

Assim desta forma aliamos o trabalho esotérico de morte de “momento a momento”, com estratégias externas, porque nem tudo é mental neste caso, por isso não podemos abandonar o trabalho com a parte física também.

 

Em síntese, ao gnóstico que porventura se encontre entre a cruz e a espada, no abismo da perdição deste caminho dos vícios, das drogas ou do álcool, deve se apegar com todas as suas forças às partes elevadas de seu Ser, do Todo, que está mais além da vã personalidade, do ego, dos afetos e da mente.

 

Rendemos graças à Gnose, às Hierarquias, à Misericórdia Divina, que nos apresentam esta última oportunidade de redenção. Se caímos, no chão não se pode ficar, então o único caminho é nos levantar. O demais é trabalhar para cumprir as ordens e as leis supremas das hierarquias, porque acima de tudo devemos ser obedientes. Assim colheremos os frutos no final, de nossos trabalhos e tarefas cumpridas.

 

 

CHÁS PSICOTRÓPICOS

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A verdade é que dentro da Gnose não existem ditaduras, nem ditadores. O que cada um faz em particular é uma questão de consciência de cada um.

 

Contudo, temos que ter em conta se nossa conduta pode ou não ferir os princípios gnósticos verdadeiros e se estamos ou não, fazendo a vontade do Pai e da Lei divina.

 

A Gnose viveu muitas etapas, muitos ciclos e oitavas. No momento estamos recebendo ensinamentos que pertencem já ao Mesotérico, para ver se despertamos de uma vez e seguimos pelo caminho da revolução.

 

As ervas e seus Elementais possuem poderes que jamais podemos nós mesmos manejar.  Somos demasiados impuros para isso.  Sempre que trabalhamos ou precisamos dos Elementais, temos que contar com ordens superiores, com a ajuda dos Gênios regentes e de nosso Pai Interno, além das partes elevadas de nosso Ser.

 

Quando o Mestre Samael cita os benefícios de certos chás psicotrópicos, deixa bem claro que os efeitos superiores dos mesmos somente são possíveis se adotamos em nossas vidas uma conduta reta. Há que se ter castidade e estar regido pelas leis primárias, como observamos em algumas das tribos isoladas ou não civilizadas, por exemplo.

 

Se não sabemos meditar... Se não sabemos nos desdobrar... Se nãos estamos morrendo em nós mesmos... Se não possuímos uma aura pura e limpa... Estes chás não poderão de forma alguma causar qualquer efeito positivo em nós. Ainda que o ego nos faça crer que sim.

 

Estas são as mesmas exigências para os rituais de pão e vinho, que foram proibidas.

 

Somos o que somos e se vemos o mundo através da janela dos egos, todos os poderes subjetivos que adquirirmos serão usados por estes mesmos egos, ou seja, nunca vamos evoluir.

 

É um erro querermos nos comparar aos índios. Eles possuem seus raios de ação, seus mestres, seus guias espirituais, sua Gnose. Agem de acordo com a Lei da natureza, as quais se integram.

 

Isto é o mesmo que um pastor ou sacerdote querer se comparar a um apóstolo de Cristo e acreditar que possa realizar os mesmos milagres que estes...

 

Assim sendo, de nossa parte não podemos estar de acordo com nada que desvirtue a base da Gnose.

 

Mais vale deixarmos de lado a preguiça e nossas justificativas e fazer um superesforço para lograrmos o desdobramento e o despertar, de forma objetiva, séria e verdadeira.

 

Paz Inverencial!

 

 

Colaboração: Irmãos gnósticos do Gnose para Poucos / S.O.S

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